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JUL
04
04 JUL 2025
SAÚDE
Costa Rica exerce papel fundamental na regionalização da Saúde em Mato Grosso do Sul
Foto Noticia Principal Grande
Fotos: Camila Oliveira - SMS / PMCR
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O projeto de regionalização da saúde em Mato Grosso do Sul já está em prática, proporcionando atendimento de qualidade nos diversos municípios do estado. Isso inclui a realização de procedimentos cirúrgicos em hospitais do interior, reduzindo o tempo de espera e melhorando o conforto dos pacientes, que agora recebem cuidados mais perto de casa.
 
A parceria entre o município de Costa Rica e o Governo do Estado facilita o atendimento, diminuindo a espera por cirurgias e oferecendo suporte a várias localidades que antes dependiam do atendimento em cidades maiores como Campo Grande. Além de cirurgias de retina, outros procedimentos oftalmológicos e exames de ressonância e tomografia também são realizados.
 
Morador de São Gabriel do Oeste, José Claudino de Oliveira, 61 anos, fez cirurgia de retina no hospital de Costa Rica, há duas semanas. “Ele é diabético, teve um sangramento e por isso foi atendido numa primeira consulta em Costa Rica, onde fizeram uma aplicação. Desde o começo deu tudo certo, apesar de ser mais longe de São Gabriel, a gente percebeu que é um hospital preparado, com menos riscos”, afirmou a esposa dele, Adriana Aparecida de Oliveira, 55 anos.
 
O lavrador Luiz Gonzaga da Silva, 66 anos, acompanhou a esposa Maria José dos Santos, 69 anos, que também realizou a cirurgia de retina em Costa Rica. “Foram uns 60 dias entre fazer a primeira consulta e a cirurgia. Achei rápido demais e deu tudo certo”, disse Luiz, que é morador de Coxim.
 
O secretário de Saúde de Costa Rica, Daniel Rayckson Santos, explica que a parceria do município com o Governo do Estado contribui para descentralizar o atendimento aos pacientes em municípios como Campo Grande, Dourados e Três Lagoas. Com a organização é possível diminuir o tempo de espera do paciente pela cirurgia, que é realizada em aproximadamente 90 dias.
 
“Costa Rica vem neste caminho da regionalização, com suporte para pacientes de vários municípios. Realizamos diversos atendimentos, especialmente a cirurgia de retina que tinha fila de espera. Conseguimos equipe e aporte de recursos do Estado para fazer os procedimentos oftalmológicos”, disse Santos.
 
A unidade de saúde de Costa Rica também realiza exames de ressonância e tomografia, e ainda tem previsão de expandir os serviços oferecidos com exames de endoscopia e colonoscopia. “É o grande intuito da regionalização do Estado, além da questão da retina, fazemos cirurgias de joelho, quadril, e recebemos pacientes de diversos municípios que estão aguardando há muito tempo e não conseguiram ser atendidos em Campo Grande, por exemplo. Foi um mecanismo criado para desafogar as cidades maiores e fazer a fila de espera andar”, afirmou o secretário de Saúde de Costa Rica.
 
Outros Municípios
 
Em Rio Brilhante, o atendimento em ortopedia foi expandido, com mais de 700 pacientes atendidos desde o início de 2023. Casos de sucesso, como os de Ezequias e Valdemir, mostram a satisfação com o atendimento, que ocorre em um hospital menor e acolhedor.

Coxim também participa da regionalização, oferecendo cirurgias variadas e investindo na infraestrutura. Isso ajuda a reduzir a sobrecarga nos grandes centros e melhora a confiança na qualidade do atendimento local. 
 
Modelo
 
O novo modelo de regionalização busca otimizar os serviços hospitalares em todo o Mato Grosso do Sul, beneficiando a população de todos os 79 municípios do estado e permitindo que hospitais menores façam atendimentos de média complexidade, enquanto os maiores focam em casos mais complexos.

Foi apresentada a ideia de financiar hospitais pequenos para aumentar os atendimentos em áreas com alta demanda, tornando os serviços de saúde mais acessíveis. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) planejou uma abordagem hospitalar que atende as diferentes regiões do estado, criando cinturões de média complexidade ao redor de cidades com hospitais de alta complexidade.

Os hospitais de referência estão em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas, enquanto as cidades vizinhas se ocupam das necessidades de média complexidade. O governo investiu mais de R$ 1,8 bilhão na renovação de contratos e infraestrutura. O novo modelo deve reduzir a pressão nos hospitais, agilizar atendimentos e melhorar a distribuição de recursos, com incentivos financeiros para os Hospitais de Pequeno Porte (HPPs) visando diminuir filas de espera e aumentar os atendimentos.
 
Fonte: Assecom / PMCR / Agência de Notícias do Governo de Mato Grosso do Sul
Autor: Silvestre de Castro - Jornalista e Radialista / Natalia Yahn / Comunicação Governo de MS