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O cenário em relação a arboviroses (dengue, zika e chikungunya) é de alerta em todo o estado de Mato Grosso do Sul. De acordo com a atualização da SES (Secretaria do Estado de Saúde), através da publicação do boletim epidemiológico semanal nesta terça-feira (25) o total registrado desde o início do ano até agora é de 440 casos, 2 deles em Costa Rica.
 
A fim de controlar o avanço da transmissão de doenças, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Controle de Vetores, alerta a população quanto a importância de redobrar os cuidados para evitar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, que também é responsável, além da chikungunya, pela transmissão da dengue e zika.
 
“Além do trabalho que vem sendo intensificado por parte dos agentes de porta em porta, medidas preventivas também precisam ser adotadas pela população, como evitar o acúmulo de água em pratos de plantas, vasos, baldes, garrafas retornáveis, pneus e lonas por exemplo. É essencial que cada um faça a sua parte, que sejamos proativos para evitar uma epidemia, haja vista que as arboviroses são doenças graves e que podem levar a óbito”, aponta o secretário municipal de Saúde, Jovenaldo Francisco dos Santos.
 
Transmitido pela picada do mosquito, o vírus da chikungunya é capaz de infectar as células do corpo, em especial as células musculares e as células do sistema imunológico. Ele se replica nas células e causa uma inflamação, que é a causa dos sintomas da doença (febre alta, dores musculares e articulares intensas, dor de cabeça, náusea, vômito, entre outros). Eles costumam aparecer entre 3 e 7 dias após a picada do mosquito e podem durar de semanas a meses.
 
Não existe um tratamento específico para a chikungunya. O tratamento é sintomático e busca aliviar os sintomas, com repouso, hidratação, analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos mais graves, pode ser necessária a internação hospitalar.
 
Mato Grosso do Sul continua sem registrar óbitos provocados pela doença e nenhuma morte suspeita está sendo investigada pela SES.