Na manhã da última quarta-feira, 08 de abril de 2015, a Secretaria Municipal de Saúde por meio da coordenação de Vigilância Epidemiológica ofereceu palestra para cerca de 150 funcionários da Fazenda Planalto – SLC Agrícola.
Ministrada pela coordenadora Municipal de Vigilância Epidemiológica Ellen Pavan, a palestra orientou os trabalhadores sobre os sintomas, as formas de contágio e o tratamento da doença.
“Os portadores da tuberculose enfrentam muito preconceito. Diversos pacientes relatam que depois que descobriram a doença viram muitos amigos se afastarem. Para os médicos, no momento em que a pessoa contrai a doença é essencial o apoio de amigos e, principalmente, da família. Apesar do longo tratamento, a doença tem cura”, esclarece a coordenadora de Vigilância Epidemiológica.
Conforme a secretária de Saúde enfermeira Adriana Tobal, a tuberculose se espalha pelo ar quando a pessoa que tem a doença ativa tosse, espirra ou cospe expelindo gotículas aerossóis infecciosas que podem transmitir a doença, uma vez que a dose infecciosa é muito baixa e inalar menos que dez bactérias já poderia causar uma infecção.
“A maioria das infecções é assintomática e latente. Porém, em torno de 10% das infecções latentes eventualmente progridem para doença ativa, a qual se não tratada, é fatal em 50% das vítimas”, explica Adriana Tobal.
Doença
A tuberculose é uma infecção comum, e muitas vezes fatal, causada por várias espécies de micobactérias, em geral a Mycobacterium tuberculosis. Na maioria dos casos, a doença afeta o pulmão, sendo chamada de tuberculose pulmonar. Entretanto, também pode afetar outras partes do corpo, como nos casos da ganglionar e pleural.
Os sintomas da tuberculose pulmonar (75% dos casos quando a doença torna-se ativa) incluem dor no peito, tosse com sangue e tosse produtiva prolongada por mais de duas semanas. Os sintomas sistêmicos incluem febre, calafrios, sudorese noturna, perda de apetite e peso, palidez e, frequentemente, a tendência de cansa muito rápido.